Estou consternada .Faleceu um amigo da geração dos meus pais.Há 3 semanas fui visitá-lo ao Santa Maria .E Maria embora tentasse ajudá-lo com os seus poderes divinos, foi uma dor arrasadora, que em 3 meses fulminou.Entrei no quarto e ele fisica e visivelmente abalado com a quimio comportado como um grande Senhor ,sem queixume , um choque ,em que eu me limitei a chorar por dentro e a dizer :
(-atão não dão um copinho de bagaço a este Senhor )
ele ria-se como nem um perdido
(o que é que eu deveria de dizer )
às vezes quando estou a chorar por dentro , sem réstia de mostra, ocorre-me ser forte e tentar fazer rir , outras choro que nem um bébe
e a ele a dizer
-Diana continuas uma mulher bonita !
-E tu um homem forte Zé ,não temos dúvidas disso , dizia eu .
Dei-lhe a mão a olhar pela janela para não entrar naqueles prantos que não se querem.Lembro-me do tempo em que estive ao seu lado , não me largou a mão 1 minuto .Como os meninos pequenos.Com a ternura e o espontâneo dos tenros.Talvez não fosse só como os meninos pequenos , talvez tivesse sido como os homens grandes , ou talvez fosse uma despedida . Eu senti-o .
ainda lhe disse epáh estes professores não querem é trabalhar,levanta-te daí , ele um professor exemplar , a rir-se a plenos pulmões , sempre percebeu a minha ironia e sentido brincalhão.
Desejei-lhe as melhoras trocámos aquele que foi o último adeus:
-Hoje partiu em Paz e em Paz ficará !
Adeus Zé !
Um grde beijo para a Nanda , o Bruno e o Ricardo bem como os restantes familiares .
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