Sempre tive a coragem para admitir que nunca poderia vir a ser auto-reflexiva como todas as outras pessoas , porque as crianças , os artistas ou os padeiros , perdem-se no objecto e no jogo .
E eu como nunca me perdi numa protecção narcísica não posso fazer parte do grupo das outras pessoas pensantes . Também não me acho peva de artista , isso seria um derradeiro obstáculo a conseguir fazer qualquer coisa singular .Resta-me dizer que amassar o pão não me ocorre à existência só porque tudo o que implica chafurdar em pós ou lamas me atira automáticamente para o fracasso.
Por exclusão de partes só me resta ter brincadeiras de criança tentando fazer arte com as minhas birras .Prometo que tentarei ser uma birrenta como deve ser ... confesso que a arquitectura da birra às vezes pode ser ou pavorosa ou agradável psicossocialmente.
Um beijo retomado por um presente!
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