quarta-feira, 9 de maio de 2012

" Não tenho medo de ti pela frente "

Gosto de ti desde que és vulto de circunstância .Nunca mais o foste .Porque tens as pazes de tanta fidelidade debaixo da frase seca e da aparência alheada , em que eu me atino .
Gosto das tuas vírgulas cravadas , na mania das lentes grossas que alcançam a amplidão.Sei-te ser um capricho sem vergonha , eu sei , mas o tempo só me faz comer o asilo dos teus fantasmas e então ando intermitente da imaginação.Sabes, sinto os domingos lugares de consciência com refúgio , quando me dão para persistir . Se andasse cansada ou descrente perseguia o sábado à noite ou qualquer outro dia com o suor da tua ausência . Mas não . Ando para aqui feita choninhas  à espera de ser internada num hospital à pressa .Ando para aqui à espera que a asma se torne comedida à passagem do teu coro polémico .
Sim Amor, ando por aqui à procura da nossa morada provisória , como se o nosso todo íntimo não redigisse  aspectos maiores . 

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