No caminho do meu pátio até Lisboa ,
fodia-te a meio e não era à toa ,
demais para entrares no caminho todo
à sombra , no lugarejo em que já não te vejo
à bruta porque as minhas palavras são hinos ,
e tu te sacrificas com a estrutura que começou mal
e agora já não vai boa.
Vai-te meter à toa
ao jurares que dum cafézinho com broa
alugas o resto do quarto aqui à pessoa
para me foderes como animal que destoa
nalguma cama fria da Madragoa
Vai-te foder à toa
a curvar por uma ideia boa
deixa-me dizer-te que é o que me soa
porque não encontras como a que aqui está...
tamanha Pessoa
agora olha o céu e vê-me sem véu .
o que era teu foi de carro e deixou-te réu !
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