terça-feira, 6 de abril de 2010

" Dar de ombro a deveres "

Sacudo-me de preocupações, cujo funcionamento ineficaz , as torna parvas e para depois . Mirem o meu ar de nuvem azul e poltrona bege por não ter identificação legal desde o início do ano . Ando ruborizadissíma das bochechas , mas as do rabo .Chateadíssima , corto os pulsos e as unhas dos pés de aflição . Não consigo, não saber quem sou , porque o que está lá é um passado que os suckers tornaram mentira .
Decidi ,forçada por dois telefonemas, ir identificar a desconhecida cidada do Mundo .Só fui porque estas duas jovens que me ligaram saõ duas grandes amigas minhas que vão casar, uma em julho e outra em setembro e tiveram a ideia apalermada de a responsabilizar com o " amadrinhamento" das suas alianças . Então a fotocópia da documentação da cidadã tem de ser legal .Essa é que me lixou , julguei que podia dar aquilo fora de prazo, já sem foto, que nem o míope da igreja se importaria .Os padres quando não têm crianças para apalpar, com uma mão divina , brincam aos calendários das pilinhas nuas e às datas alegres . Olha que porra.Amanhã acho que deixo de ser mosca morta e passo a ser pessoa , julgo eu , ou não tenha de ir aos Açores buscar aquela chachada .A loja dos Açores em Lisboa é rapidissíma a impingir presuntos de golfinho e cheiros a queijo de pantufa resssequida , agora a questaõ é que apartir das 14 horas se é sesta é sesta . Ou isso ou vá-se foder e perca mais um dia da sua labuta ou de lazer activo .
Amanhã acordo à hora Açoreana com vozearias , para ver se há confusões e me pedem a identificação que ainda não tenho . Ai que cómico isto .
Não há uma únicazinha lojinha besuntada de eficácia nesta velhaquice de país !

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