sábado, 30 de janeiro de 2010

" Ó gente da minha Terra "

Uma tarde numa Península que é impelida pela cova do selim da bicicleta sem passeio , que espreita ossos numa caricatura de embalo é vencidamente torpe .


( o mato sem cão nem gato pagos )


a tolher pés à revelia de sábios telefoneiros , a música sem mundo na rua , entre sacos e olhares sem jeito, mãos saltando das tabernas com castanhas de saco frio , mofos odoríferos por cima , abonos quentes por baixo , a curvatura azeda de inquéritos ao longo da calçada ,num átrio de casa impeditiva de paz aos convidados , lagostas de café numa procura de turistas a guardarem na bolsa o luxo do sol


-O Senhorio ? esse homem esforçadíssimo


a atacar num jacto de simpatia , a reinação eterna de poste de electricidade num flic -flac , turvo aos habitantes , sem se mexer , perdendo o vigor do brilho das fiteiras Lisboetas que em tempos saciavam as arcadas das famílias .


Do negro estigma , memória de Ninfa com as caixas da fruta roída para embelezar pele visitante .



Quem foste?



- Baixa , a Lisboeta , taciturna , espezinhada , encantadora e suja dos juízos cruéis e obedientes



duro cerco , por dias inteiros .


boas concepções quem não a imagina fica triste :P

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