quarta-feira, 7 de março de 2012

" Homeostasia "

Li num último rosto humano o reflexo das ideias , das tendências íntimas , o desenvolvimento das suas ruas e praças , a dignidade que se dá consoante a natureza , a medida da cultura e até o espírito cívico de quem namora .
Tirado o pitoresco das suas velharias o prédio fala connosco , comigo , com a rua , coisas sentimentais.Uma decadência de obra ensebada pela conta da mercearia , mal paga.Apzixonou calos , gente postiça, aquela agrupação irregular de seres humenos que vivem do casual. A imberbe falta de ideias gerais concepção mediana de bruteza estética.Arquitectonicamente um ser analfabeto cheio de saudade caladinha , viveu luxos de braguilha curta. Agora chora-me por mais caprichos , mas acabarou a estrutura que há uns anos faliu da cabeça , como os bairros de Lisboa , explorados dessas correntes de opinião que mudam aos chichis da tarde.
Nota-se que quer galgar qualquer coisa , mas um orgulho dominante é fodido e então não consegue afirmar pensamentos criadores.É que todos sabemos que o betão tem pormenores de estabilidade decorativa ao interesse daquele que o chateia só que cada um fere como se não lhe prejudica .

Estrela Noutra Gente

Sem comentários:

Enviar um comentário