A cabeça na eira postiça , a enervar , a enervar-se , dois dedos de maciez branca , o reposteiro da gestação a atiçar marcas de queimadura , a enervar-me , a dor e o passado colados aos papelinhos , sentados , a tossir nas ramificações de botão desculpado e aceso , apetecia-me pegar na caneta e mordiscar
-Tens camionetas sem posto de abastecimento , nessa estrada do interior
a altivez , sacudir o resultado da força de pneus furados à distância , uma magreza embrulhada nos quadris , numa mantinha de pacote roubado à serenidade do que se armazena a refilar
(enerva-te )
às ondas , receios de elástico frágil , que se torce e regressa a pé , manipulado por cristais metidos no ouvido enervado .Chifres , ossos e cabelos a levitarem entre prateleiras rarefeitas de espaço a catalogarem que
(os búfalos primeiro )
acabam a boiar sozinhos , num arrozal de cadáveres indignados , pelo vazio vindo daquele prenúncio de vento , sem partículas
um beijo aos meus amigos :P
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