Pelas oito do dia , dessa farda de novembro sem sol , o moço habitava-se de uma angústia à janela . A violenta pose , redescoberta de uma morte a cheirar
(quatro raquíticos pingados de crânios embrutecidos )
rabiosques de renas na mesa de Natal , luzinhas de vitrine semáforo- idílica , neve de inverno a refilar ao musgo seco pelas lastimas de aguardente , ombros numa complicação de cordéis por segurar os astros do Natal e
ao ver planícies com laçarotes na bexiga , que não pingam gotas durante o resto do ano , a urina é pré natalícia .O livro do Saramago Cai-m da mão para sustentar alturas à cabana do presépio , vacas em buzinas metálicas agrupadas em espalhafatos de coberturas de cama efusivas , São Josés a esmifrarem à televisão ajudas ao banco alimentar , no pavor imediato de que o Pai Natal adormeça a chegada , o Pai Natal ou o Pai Deus durante o Natal , nunca percebi bem .
- A ovelha é tão simpática .
Os convidados do bolo do Rei Magro com saliva nas fatias , não fosse a taluda nma réstia de brinde , fazê-los pagar outro bolo ao mordomo da cabeleireira antipática , prima de um dos Reis Vagos de consumo .
- Basta de troça , faz um esforço , uma regra que se erre uma vez desastradamente .
Olheiras sentadas na bancada de circo sem cheiro , a submeterem patas de urso na arena dos espetos que as crianças aprendem numa selvejaria de gracejo .
O dia dos toscos , o dia dos seios agressivos , o dia da cirrose mascada , o dia do absolutamente necessário que se saiba
( o miúdo cansado e)
à espera que a ovelha saísse do presépio por não conseguir pregar o sono às estacas que a sabiam negra .
Beijos e cuidados natalícios adoro-vos :P
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