domingo, 7 de fevereiro de 2010

" Eis -me sem explicações "

Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade


Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas àrvores dos dedos
E ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo .


" in Antologia Poética " , Natália Correia


e rebelde e deitada contei a ironia de saber
um abraço redondo à ignorância

1 comentário: