quinta-feira, 2 de junho de 2011

" O RAP tem razão"

Não gosto de puxar a brasa à minha sardinha mas quando o pescado está quase morto , viro a travessa para discursar sobre, tainhas empinocadas de alegria por morrerem de boca aberta,perante o tédio da restante peixaria.
Acho o Ricardo Araújo Pereira um génio , mas aparte deste se não todo , amei a sua mais recente crónica intitulada "O autor que pensava de menos ".Não quer dizer que concorde religiosamente nas vociferações todas , mas vivendo eu num estado democraticamente burrinho , concordo com manifestações inteligentes , que atingem qualquer mesquinho invejoso ainda por cima regido por maus cromossomas na elegância de um pensamento . Se há coisa que me aborrece é a liberdade de expressão aberta à estupidez e fechada na estupidez de certos motoneurónios.Neurónios sem motor e por isso muita parvinhos.Mas isto tudo vem a propósito da brilhante reflexão/exemplo que o Rap traz entre a cangalhada e literatura.Convem que exista alguém que reflicta sobre o que não interessa ler.É que para se ganhar 4000€ por crónica não há espacinho para quem lê pouquíssimo ou só lê merdices .Euro pudins como Zés Rodrigues ou Zés Peixotos ou Guidas Rebelo Pinto é para quem lê livros mas não aprecia literatura . E a conversa pára logo aqui.As alforrecas existem para nos rirmos e lhes apontarmos críticas até tentarem almejar o " quase fora de tédio ".Portanto fica mal gentelha/ovas sem tempero, tentarem criticar uma maiúscula de Lobo Antunes ou um parágrafo de Saramago , quando simplesmente têm uma maturidade de leitura e uma estruturação lógica-narrativa disfuncional e regressiva , em comparação com os que abandonaram as construções frásicas no 5 -º ano de escolaridade.Está certo?Que isto não seja um ataque aos analfabetos , na maioria, pessoas que dominam a arte de pensar , mas antes uma achega à esperteza tola que sim , nasceu e morreu na iliteracia e essa iliteracia não tem nada a ver com elite .Pois !
Ah bom!

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